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Blog 07/mar/2022
Existem diferentes créditos considerados para compra de um apartamento. Entre eles, temos os subsídios do governo, consórcio imobiliário e, principalmente, o financiamento imobiliário.
E o que você sabe sobre esse método extremamente comum? Para você ter uma noção da proporção, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o primeiro semestre do ano anterior consumiu cerca de R$ 97 bilhões de fundos voltados nesse modelo de aquisição de imóveis.
Você sabe o que isso significa? Mesmo em um contexto pandêmico, existem uma grande oferta de imóveis ainda na planta, novos e usados para serem comercializados. E, ao mesmo tempo, pessoas dispostas a fazer esse grande investimento de vida.
Sabendo da importância desse tema, a ideia neste artigo é responder as principais questões ligadas ao financiamento imobiliário e te ajudar a avaliar se vale a pena recorrer a esse método tão popular. Vamos lá!?
Como o próprio nome já sugere trata-se de um financiamento exclusivo para compra de imóveis. Ele é disparado entre os formatos de aquisição no Brasil e vem ajudando diversos brasileiros ao longo dos anos a conseguir esse objetivo.
Nesse tipo de situação, a instituição bancária, que pode ser tanto pública, quanto privada, faz a compra do futuro lar. Ou seja, a relação entre compra e comprador aqui não é feita pelo futuro proprietário.
Ele, por sua vez, fará o pagamento das parcelas ao longo dos anos, que podem ocorrer em até 30 anos pela Caixa Econômica Federal, por exemplo. Ao final do período acordado, o nome do imóvel passa a ser do credenciado.
O primeiro passo é a escolha do imóvel e em sequência, dar início ao processo de liberação do crédito. A pessoa interessada precisará fornecer seus documentos e de quem mais for participar da composição de renda para liberação do crédito.
Além disso, será necessário informar a renda, de fato. É a partir dela que o banco credor entenderá quanto pode ser disponibilizado. Ainda no caso da Caixa Econômica, o valor das mensalidades não pode ultrapassar 30% da atual renda.
Será nesse momento que será feito uma simulação, considerando o que você tem disponível em mãos no momento e com seu score. Assim, você conseguirá planejar se os valores liberados estão dentro do seu planejamento orçamentário.
Após o período de análise de crédito, será informado quanto foi disponibilizado para aquisição. Esse valor também dependerá de quanto a pessoa dispõe para a entrada do apartamento.
Na sequência, é a hora de assinatura do contrato, que envolverá a instituição credora, o solicitante do financiamento e a construtora que está desenvolvendo o projeto. E aí é o momento de quitar as parcelas ao longo do tempo.
Quem consegue antecipar parcelas tem redução de juros, o que facilita ainda mais o bolso de quem não quer comprometer tanto o bolso futuramente.
E por último, temos o registro do termo de quitação. A instituição financeira emite o termo de quitação de imóvel. Este documento é a prova legal de que você concluiu o contrato, não recaindo sobre o seu imóvel qualquer pendência financeira com o banco.
Existem alguns requisitos mínimos para a compra do imóvel. O primeiro é que a pessoa desejada precisa ter, pelo menos, 18 anos de idade. Ela deve conseguir comprovar a renda e ter um valor aceitável para que demonstre que terá capacidade financeira para liquidar as parcelas a cada mês.
Além disso, é necessário que a pessoa não tenha nomes escritos em órgãos de restrição de crédito, como o Serasa, SPC e Boa Vista (Consumidor Positivo). O seu score — método utilizado para qualificar o nível de credibilidade financeira — impactará em quanto o banco irá liberar o recurso.
Em alguns casos, como o financiamento feito pelo Programa Casa Verde e Amarela, existem algumas outras regras. Entre elas, está a necessidade do comprador do imóvel não ter nenhum outro imóvel financiado por ele e também não ter um outro imóvel — quitado ou não — em seu nome na cidade em que deseja adquirir o bem.
Existem dois fatores que influenciam na taxa de juros do financiamento imobiliário: o valor de avaliação do imóvel e o valor de entrada. Entretanto, existem outras duas coisas que precisamos reconhecer nesse momento.
Os custos envolvidos na operação, determinados pela origem dos recursos. Por exemplo, quem utiliza o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o banco terá um custo de 3% ao ano, além da oscilação da Taxa Referencial (TR), que varia de acordo com a economia do país.
Nesse sentido, outra questão ligada aos juros é o spread. Mas o que ele significa? Ele é a diferença dos juros pagos ao credor e os cobrados pelos mutuários envolvidos. Aqui, basicamente, tem como objetivo cobrir as despesas operacionais, como as perdas em decorrência da inadimplência de clientes do empreendimento.
O FGTS, como já mencionamos, é utilizado na compra de imóveis. Ele serve para complementar a renda na entrada do apartamento, o que garantirá redução do valor das parcelas e, até mesmo, o número delas.
Para que possa ter uso nessa situação, é necessário seguir os requisitos mínimos que mencionamos anteriormente. Entretanto, também é necessário que o interessado tenha contribuição ao fundo em, no mínimo, 3 anos. Isto é, consecutivos ou não.
Uma situação recorrente no financiamento imobiliário é a liberação do crédito condicionado. Mas o que isso significa, Vila Brasil? É simples, quando iniciamos o processo de simulação, o interessado sinaliza qual o valor do empréstimo, de acordo com o valor do bem e seu valor de entrada.
Entretanto, quando a simulação libera uma quantia abaixo do que foi solicitado. Neste momento, não significa que a pessoa que deseja fazer a compra não poderá fazer seu objetivo.
O que ocorre é que ela precisa complementar sua renda para aumentar o valor de entrada e, assim, fazer uma nova simulação com um novo valor. Em alguns casos, existem construtoras que facilitam o processo de entrada, parcelando o valor em taxas reduzidas e que se encaixam na realidade do brasileiro.
Esse formato de financiamento é muito comum pois apresenta taxas de juros extremamente menores que o restante dos formatos do mercado e é extremamente acessível diante da realidade dos brasileiros.
Como consequência, temos parcelas de baixo valor em um longo período de tempo. Essas duas características permitem que o comprador consiga se estruturar ao longo dos anos, podendo aumentar sua renda e antecipar mensalidades, diminuindo ainda mais os juros.
Em resumo, o financiamento imobiliário é um formato que condiz com a realidade de muitas pessoas. E, por meio do Programa Casa Verde e Amarela, somado aos incentivos tributários, o sonho de ter o seu imóvel próprio é ainda mais próximo da realidade.
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