Blog 19/mar/2021

O que é o refinanciamento imobiliário?

Sair do aluguel é o sonho da grande maioria dos brasileiros. No entanto, o medo de fazer um grande investimento e até mesmo a falta de dinheiro faz com que, muitas vezes, esses sonhos sejam deixados de lado.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o financiamento imobiliário e suas possibilidades, taxas de juros e instituições bancárias e financeiras que oferecem esse serviço.

Em caso de dívidas ou problemas após o financiamento, existe a possibilidade de realizar o refinanciamento imobiliário. 

Você sabe o que é e como solicitá-lo?

Continue a leitura. 

O que é o refinanciamento imobiliário?

O que é o refinanciamento imobiliário?

O refinanciamento imobiliário é um tipo de empréstimo em que o imóvel é usado como garantia. Também conhecido como home equity, trata-se de uma concessão de crédito dependente da alienação fiduciária.

Nesse tipo de empréstimo, o imóvel será, então, transferido para o credor, e assim ficará até que o devedor consiga quitar a dívida.

Ao oferecer o seu imóvel como garantia para solicitar um empréstimo à instituição financeira, é possível conseguir um refinanciamento de até 50% do imóvel, muitas vezes com um cenário com juros mais interessantes.

Quem pode solicitar o refinanciamento imobiliário?

O refinanciamento imobiliário pode ser solicitado por qualquer pessoa física que já possua um financiamento de uma propriedade em seu nome. 

É importante lembrar, no entanto, que a parcela do empréstimo, assim como no financiamento imobiliário, fica limitada a 30% da renda líquida da pessoa interessada no empréstimo.

É possível utilizar o limite do crédito como o cliente preferir. Esse valor varia de R$20mil até 50% do valor do imóvel dado como garantia. Isso irá depender de como é a renda de cada pessoa, visto que o valor das prestações do novo financiamento não poderá ultrapassar os 30% de renda líquida.

Além disso, no refinanciamento imobiliário, é possível ter um prazo de até 240 meses para quitar a dívida. As prestações costumam ser decrescentes, e são descontadas automaticamente na conta corrente do cliente, para garantir a pontualidade do pagamento e evitar atrasos e pendências, que podem levar à perda do imóvel.

Quais são as vantagens do refinanciamento imobiliário?

O refinanciamento imobiliário pode ser a melhor alternativa para quem precisa de um empréstimo porque:

  • comumente possui taxas de juros mais atrativas;
  • por ter um bem imóvel como garantia, costuma ser mais “fácil” de ser concedido;
  • prazo de pagamento máximo de até 240 meses;
  • é uma alternativa para quem precisa de um empréstimo com valores altos.

Como realizar o refinanciamento imobiliário?

Como realizar o refinanciamento imobiliário?

O refinanciamento imobiliário segue a mesma lógica dos empréstimos: as instituições financiadoras realizam uma série de análises e pedidos para conceder o benefício para os interessados.

No entanto, ter um imóvel como garantia pode facilitar um pouco mais o processo, uma vez que é possível que a financiadora se assegure do pagamento do empréstimo sendo realizado corretamente, por possuir uma propriedade em nome do solicitante.

Para realizar o refinanciamento, é preciso:

  • ir até o banco fazer a simulação de empréstimo ou realizar simulações online através dos sites das instituições financeiras;
  • ter em mãos a matrícula atualizada do imóvel;
  • ter em mãos os documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda e comprovante de estado civil;
  • em caso de pessoas casadas, é necessário levar os documentos pessoais do cônjuge.

É importante pontuar que, por se tratar de um empréstimo, é necessário que os interessados possuam um bom histórico de pagamento e não tenham restrições no CPF.

Quando considerar o refinanciamento imobiliário?

Quando considerar o refinanciamento imobiliário?

O refinanciamento imobiliário pode ser uma excelente alternativa quando houver:

  • endividamento com linhas de crédito que são caras e possuem grandes taxas de juros;
  • há vontade de abrir o próprio negócio, mas ainda não possui capital de giro / caixa inicial;
  • necessidade de realizar um curso no exterior;
  • em casos de imprevistos com a saúde;
  • necessidade de dinheiro em mãos, para qualquer que seja a destinação.

Primeiro passo: iniciar o processo

Nesse momento, separe toda a documentação necessária para dar início ao processo. Se você for casado/a, é necessário incluir também a documentação do cônjuge.

Segundo passo: escolha o banco

É interessante realizar uma análise na maior quantidade de instituições financeiras de sua confiança, até encontrar aquela que oferece as melhores condições de pagamento e taxas de juros mais atrativas.

Para otimizar o seu tempo e facilitar o processo, você pode fazer simulações online, sem sair de casa.

Terceiro passo: análise de crédito

Após escolher a instituição financeira de seu interesse, é hora de realizar a análise de crédito.

Essa análise será feita pela própria instituição, para descobrir o valor do imóvel e saber definir qual valor poderá ser liberado como empréstimo para o interessado.

Quarto passo: análise jurídica

Durante a análise jurídica, é hora de analisar toda a documentação, tanto do imóvel quanto pessoal.

Quanto mais atuais forem esses documentos, melhor!

Quinto passo: análise do imóvel

Na análise do imóvel, a instituição financeira irá solicitar que um engenheiro credenciado ao CREA, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, faça uma visita ao local e emita um parecer.

Nessa avaliação, serão avaliados vários detalhes sobre o imóvel, incluindo se trata-se de um lugar construído de forma segura e se existem ou não riscos sobre a residência nessa casa ou apartamento.

Sexto passo: assinatura do contrato

Uma vez que todas as análises estão dentro do esperado e deu tudo certo, é hora de emitir e assinar o contrato.

Isso significa que o seu pedido de refinanciamento foi aprovado e que, em breve, você receberá o valor solicitado.

A própria instituição financeira emitirá o contrato. Uma vez que ele foi emitido, é hora de ler todas as cláusulas com atenção e assiná-lo.

Sétimo passo: registro no cartório

Com os contratos assinados, o próximo passo é registrá-los em cartório.

É interessante que esse registro seja feito no mesmo local em que o imóvel dado como garantia está registrado.

Oitavo passo: liberação de crédito

Por último, é hora de receber a liberação do crédito. Com o dinheiro em mãos, você poderá utilizá-lo de acordo com as suas necessidades.

O refinanciamento imobiliário é uma excelente opção, mas é preciso que você tenha um controle e planejamento financeiro bem definidos para não colocar o seu bem em risco.

Lembre-se de que não é possível atrasar as prestações, para evitar problemas e até a perda do imóvel.

Se você ainda não tem o primeiro imóvel, mas quer sair do aluguel, confira nosso artigo Como planejar financeiramente para comprar meu primeiro imóvel?

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