O tão sonhado momento de “juntar as escovas de dentes” chegou mas ainda não sabe como fazer a divisão das despesas entre o casal? Se esse é um problema que está em sua mente, saiba que não é a única pessoa no mundo que se questiona isso.

Faz parte de um dos passos mais importantes da nossa vida. Seja um casamento ou, até mesmo, uma união estável ou dividir apartamento. Tudo isso requer um bom controle.

Afinal de contas, ninguém quer dar esse pontapé inicial numa vida em dupla com dor de cabeça, não é mesmo? Para evitar ter esse estresse, é necessário ter uma boa organização.

Sabendo disso, como muitos dos nossos clientes estão iniciando a vida juntos em nossos empreendimentos, separamos um conteúdo completo que vai ajudar pessoas como eles. Que pode também ser, futuramente — e muito breve — o seu caso. Vamos lá?

Qual a importância de ter a divisão de despesas entre o casal?

Infelizmente, ainda não é muito incomum ter pessoas que acreditam na ideia que apenas o homem é o mantenedor da casa. Os comportamentos familiares mudaram, ainda mais quando consideramos os diversos tipos de famílias que são, mais do que nunca, comuns na nossa sociedade.

Dessa forma, vamos, de uma vez por todas, eliminar esse tipo de ideia em mente. Principalmente quando olhamos para famílias que têm como principalmente característica, a mulher como tomadora de decisão no conjunto.

E quando falamos de uma vida a dois, é muito importante que todos possam construir juntos, na mesma proporção, o caminho do seu relacionamento. Logo, questões financeiras, devem sim, ser uma pauta colocada em prática.

Afinal de contas, ninguém quer passar pelo estresse de se sentir sobrecarregado financeiramente. Portanto, separamos no próximo tópico algumas dicas que vão ajudar na harmonia da casa nova e da família que está recém formada.

Como fazer a divisão de despesas entre o casal?

Antes de mais nada, precisamos frisar a mudança dos comportamentos familiares da nossa sociedade. Mulheres e homens são responsáveis pela equidade das despesas. Isso significa que é muito comum que ambos casos devem lidar na mesma proporção das contas da casa.

Por exemplo, não é à toa que num financiamento imobiliário, é solicitado aos futuros proprietários de um imóvel próprio a composição de renda de ambos. Afinal, todos ali estão dispostos a arcar com uma dívida que lhes dará um futuro de algo sólido e próprio.

Mas como fazer isso da maneira correta? Isto é, proporcionalmente ao que cada um pode contribuir sem deixar a outra parte sobrecarregada financeiramente? Veja as dicas que separamos para pessoas que surgem com essa dúvida:

Criar um limite de gastos

Isso serve para qualquer planejamento financeiro e a vida em dois, não seria diferente. Portanto, para quem quer ter uma saúde financeira compartilhada, é preciso saber quais são seus respectivos limites.

E para isso, nada mais simples do que colocar na ponta do lápis toda a receita, ou seja, o salário e depois, os custos que vão surgir. Dessa forma, iremos conhecer de que forma cada um pode contribuir.

Lembrando que, o ponto mais importante nessa divisão, é garantir que ninguém fique sobrecarregado. E para que isso seja feito, determinem quanto que cada um pode investir nos custos fixos e, também, os variáveis.

Esquecer a ideia de divisão meio a meio

Isso serve para qualquer tipo de casa, mas precisamos levar em consideração o que cada um pode gastar. Todo mundo, além das suas responsabilidades com a casa, tem suas vontades próprias.

Nesse sentido, a palavra da vez será: proporção. E não só ela, mas como equilíbrio também. Levem em conta o que cada um gasta e, com a determinação dos limites de gastos, conforme dica anterior, saiba como cada um pode contribuir.

Vamos lá. Em um exemplo, supomos que uma das partes tenha uma renda de 60% do total de receita e outra, consequentemente, 40%. Dessa forma, ao juntar todas as despesas, devemos dividir todos custos na mesma proporção.

Definam as propriedades

Após analisar as despesas em comum, o casal pode listar os gastos individuais que são prioridade para cada um. Neste momento, você pode incluir despesas como graduação e também as dívidas, que são custos particulares. A partir disso, fica mais fácil definir um orçamento que caiba na realidade de vocês, assim como as prioridades. Sempre levando em conta o que cada um contribui.

Traçar planos em conjunto

Outra forma de equalizar os planos financeiros é construindo perspectivas em comum. Por esse objetivo, muitas pessoas tomam como decisão a compra de um imóvel juntos. O que é considerado um início da formação de família, também leva em prol do trabalho em conjunto para aquisição de um bem que servirá para ambos.

Isso significa que ambos irão trabalhar para atingir esse objetivo. Seja reduzindo seus gastos, identificando novas rendas. É um mecanismo saudável, comumente adotado, para esse tipo de aquisição e, consequentemente, realizar a boa divisão de despesas entre o casal. 

Pensem em uma conta conjunta

Outra prática que pode ajudar muitos a terem uma visão financeira como um todo é a conta conjunta. Bem, pode parecer algo arriscado, mas certamente pode ajudar muito nesse tipo de divisão.

A partir daqui iremos conhecer fielmente a receita que irá cobrir todos os custos dos envolvidos. Entretanto, vale frisar a importância de sempre conseguir proporcionar algo justo e equivalente para ambas as partes.

Sejam claros e incisivos um com outro

Por fim, mas não menos importante é relacionado a comunicação. Ao longo das dicas levantadas já falamos sobre a importância do alinhamento. Entretanto, vale reforçar a importância dessa preocupação. Isso faz parte não somente da saúde financeira do relacionamento mas de todo o caminho percorrido por ambos.

Em resumo, para ter uma boa divisão de despesas entre o casal, nada mais importante que ter uma comunicação clara entre ambos. É preciso por na mesa o que cada um pode contribuir sem prejudicar a vida do outro. Sabemos o quão pode ser difícil esse início, mas com persistência certamente fará bem para esse relacionamento.

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