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Blog 02/maio/2022
Só quem passou por alguma dificuldade financeira sabe o quanto é uma situação delicada de se viver. Nesse sentido, a renegociação de dívidas pode ser uma excelente solução para enfrentar esse problema e a mais recomendada por especialistas.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2021, o número brasileiro endividados bateu um grande recorde. Em julho daquele ano, o índice chegou à marca de 71,4%.
Reflexo de uma economia sensível e a crise que o país — e o restante do mundo, em decorrência da Covid-19. Mas nesses casos, o que pode ser feito para driblar as consequências desse cenário?
Sem sombra de dúvidas, a renegociação é uma excelente saída e que muitos credores nacionais ampliam seus mecanismos para realização dela. Quer saber como fazer? Então confira o nosso artigo. Boa leitura!
Quando estamos em débito com credores de crédito, o principal risco que isso tem a nos oferecer é justamente o nome sujo na praça. E o que isso significa? É um sistema utilizado no país para avaliar se uma determinada pessoa tem potencial de honrar suas contas.
No caso de ter um nome sujo na praça, isso significa que você terá indisponibilidade ou muita dificuldade para conseguir novas formas de crédito. E para quem deseja realizar o sonho de comprar um apartamento, por exemplo, o processo se torna muito mais dificultoso.
Em alguns casos, você pode até conseguir o crédito, mas em um valor muito limitado àquilo que é necessário para o financiamento imobiliário. Portanto, não somente nesse caso, é muito importante eliminar todas as dívidas.
Agora se considerarmos alguém que já conta com um tipo de crédito, é muito importante eliminar suas dívidas com o banco ou com a construtora. Isso porque a inadimplência no mercado imobiliário gera grandes impactos no setor, incluindo até mesmo, o atraso de obras.
Como fazer a renegociação de dívidas no mercado imobiliário?
Na hora de fazer a compra de um imóvel, é necessário que você tenha finanças sólidas e realize um planejamento financeiro adequado para que a realização do sonho da casa própria não traga problemas. Contudo, situações inesperadas podem acontecer no período em que estiver pagando o financiamento imobiliário.
O desemprego, crise econômica no país, a chegada de um filho, uma doença são alguns exemplos de circunstâncias que dificultam ou impedem o pagamento da dívida imobiliária nas condições combinadas no contrato.
Para isso, confira algumas dicas fundamentais para driblar essa situação:
Poucas pessoas executam esse tipo de ação de primeira, mas entrar em contato com o banco que disponibilizou o financiamento imobiliário pode te ajudar bastante nessa situação. Considerando o momento que vivemos, do cenário econômico atual, eles estão mais abertos a executar negociações mais facilitadas para os seus clientes.
O refinanciamento imobiliário é um ótimo exemplo para esse momento. E o que ele significa? É uma forma de aumentar o número de parcelas e, consequentemente, reduzir o valor a ser quitado em cada uma.
Dessa forma, é possível encaixar, mesmo que temporariamente, as mensalidades do seu financiamento com a sua atual realidade financeira.
Outra maneira muito apropriada para essa situação é buscar, por meio do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) a quitação de dívidas. Nesse caso, o prazo para pagamento não é alterado. Ainda, o FGTS serve para pagar parte das parcelas do financiamento, diminuindo o prazo de adimplemento do empréstimo.
Vale lembrar que qualquer renegociação de dívida que será feita, você deve fazer de acordo com sua realidade. Não adianta nada fazer isso e não conseguir, de fato, quitar suas dívidas. Portanto, analise bem as condições impostas e somente faça algo que seja algo que esteja dentro do seu planejamento.
No entanto, se o seu atual banco não conseguir realizar o seu novo acordo, uma forma que também é autorizada no mercado é a transferência do financiamento para outra instituição financeira.
Obviamente, para que isso seja realmente vantajoso, você deverá avaliar seseus os juros são menores e os custos adicionais mais baixos. Somente assim, conseguiremos entender se as futuras prestações estarão de acordo com sua atual realidade financeira.
De acordo com a Lei de Portabilidade do Crédito Imobiliário, essa prática pode ser feita quantas vezes for necessário. Entretanto, apenas as pessoas que estão em dia com suas prestações podem realizar a portabilidade. Logo, não deixe as parcelas atrasarem e virar bola de neve para estudar possibilidades de diminuir a taxa de juros.
Em momentos de sensibilidade financeira, como o que estamos vivendo agora, os bancos possuem mais flexibilidade. A prorrogação da dívida é o processo de justamente alongar o número de parcelas.
Se desejar prorrogar a dívida, é necessário entrar em contato com a instituição financeira para realizar uma negociação — a prorrogação não é automática. A instituição apresentará as condições para o adiamento da data de pagamento, que costuma ser cerca de 60 dias, e deve estar com o parcelamento em dia ou com pequenos atrasos.
Lembrando que a realidade proposta deve ser estudada de acordo com suas condições de liquidar as futuras dívidas. Não aceite algo que não consiga liquidar e tornar as dívidas uma grande bola de neve.
Se o seu caso também é conseguir se reestruturar financeiramente, uma consultoria pode te ajudar a ter uma saúde financeira melhor. Uma negociação não analisada pode ser mais nociva que a falta de inadimplemento das parcelas.
Com o objetivo de encontrar soluções para seus débitos, conte com a ajuda de um consultor financeiro, que diagnosticará os seus problemas financeiros e traçará um plano para sair do mar de contas.
Em resumo, a renegociação de dívidas não é algo difícil de ser feito, desde que a pessoa consiga ter um bom planejamento sobre suas futuras dívidas que irão existir daqui para frente. Para evitar que seu nome e CPF sejam prejudicados, busque, sempre que possível, adotar uma das saídas levantadas durante esse material.
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