Para quem está deixando o aluguel e indo morar sozinho, sabe que são grandes desafios nessa fase de adaptação, certo? Afinal, um dos pontos que você precisa saber e está diretamente ligado a suas contas, são as bandeiras tarifárias de energia.

Ela é um importante indicador para aqueles que querem se planejar e evitar surpresas no próximo mês. Sendo assim, por meio da sua fatura você consegue avaliar qual o impacto financeiro que sua conta de luz trará no próximo mês.

E você sabe como funciona esse formato de classificação? Pode se tranquilizar, se você tem dúvida, vamos te explicar direitinho sobre o assunto e tirar suas dúvidas.

O que significa bandeira tarifária de energia?

Em 2013, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) instituiu um sistema de bandeiras tarifárias. Todos os estados brasileiros — exceto Roraima — e Distrito Federal contam com esse modelo de classificação.

Dessa forma, ele apresenta um modelo com quatro cores distintas e a linha de raciocínio é equivalente a de um semáforo. Confira como funciona a diferença entre as cores verde, amarela e vermelha e o que cada uma quer dizer.

• bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

• bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis, aqui os custos são mais altos.. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;

• bandeira vermelha (patamar 1): condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,17 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;

• bandeira vermelha (patamar 2): condições ainda mais custosas para a geração de energia elétrica. A tarifa sofre acréscimo de R$ 6,25 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

A cada fatura, é sinalizado em qual energia está classificado o valor naquele mês a ser pago. Mas afinal de contas, como funciona essa divisão e como podemos evitar chegar aos três últimos níveis?

Como funcionam as bandeiras tarifárias de energia?

A classificação funciona de acordo com as condições que as distribuidoras de energia elétrica atuam para oferecer o serviço aos seus consumidores. Isto é, quanto maior é o esforço para produção, maior será o custo para colocar a energia na casa de cada pessoa.

Quando estamos em períodos mais chuvosos, encontramos a tarifa em classificação verde. Isso porque com tanques cheios, não há tanto custo na produção. Chegando ao bolso do consumidor mais barato e com a fatura reduzida.

Em contrapartida, em períodos de secas, visando equilibrar os custos que as distribuidoras têm com a aquisição de energia, as tarifas chegam desde a classificação amarela até a vermelha, em segundo patamar.

Além disso, esse modelo brasileiro é uma forma de fazer com que a população tenha um consumo de energia mais sustentável. Afinal de contas, se o consumo é menor, a demanda por aquisição das distribuidoras será menor, evitando com que a água em hidrelétricas seja tão utilizada como recurso natural.

Em casos mais severos, passamos pelo fenômeno chamado “apagão”, que é quando as usinas possuem capacidade quase — ou totalmente — anulada. Visando conseguir fornecer energia para serviços essenciais, a população passa por uso restrito de energia, regulado de tempo em tempo.

Portanto, se você é uma pessoa que está assumindo as responsabilidades de casa pela primeira vez, saiba que a bandeira tarifária é um tema muito importante. Invista em estratégias básicas de consumo, como evitar deixar luzes acesas sem necessidade e banhos demorados.

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